Crítica: “Zona de Interesse”
Por André Barcinski
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22 comentários em "Crítica: “Zona de Interesse”"
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Grande filme. Daqui a 70 anos talvez alguém se anime a fazer um filme sobre o genocídio palestino. Difícil será conseguir financiamento.
Caro, Barcinski.
Qual a sua sensação em particular com uma obra que toca em algo que ocorreu anteontem e provavelmente afetou a sua família ou a família de algum amigo?
Essa banalização do mal que o filme trata, a indiferença à maior barbárie, parece que não nos comove como sociedade em face ao que vemos ou deixamos de ver com os invisíveis que nos cercam e nos servem.
Grande abraço!
Acho que uma das coisas mais legais desse filme é como ele espelha, hoje, o que acontece com a gente com noticiários de TV e notícias sobre tragedias em geral.
Assisti ontem e até agora estou embasbacado.
Estamos, Moacir.
Quando o filme, em nenhum momento torna explícito e visual o terror que está acontecendo por detrás daquele muro, e nos obriga a apenas imaginar o que está acontecendo alimentando nossa imaginação tão somente com sons, isso cria em nossa mente cenas talvez mais chocantes que nossos olhos poderiam ver. Isso, somado a total naturalidade e banalidade com a qual aquela família convive com o horror diário e ao seu lado, torna o filme muito incômodo e perturbador em muitos momentos e faz questionar a humanidade de certas pessoas.
Concordo inteiramente.
Impactante ne! A cena final dele descendo as escadas e engulhando sem vômitos é marcante demais!! Pessoal no cinema ficou questionando/desejando que ele estivesse com cancer de estomago e tal, mas todo mundo ficou pensativo…
Muito. E intercalada com imagens novas do Museu de Auschwitz.
Esse filme é daqueles para ver muitas vezes. Os pequenos detalhes nas imagens e nos sons vão criando um horror.
Exatamente a mesma sensação que tive.
Ansioso aqui pela crítica do Cleibson
Cara, o Cleibsom gostou… aleluia! Glória!
Na sessão em que assisti à ZONA DE INTERESSE, Barça, só ouvi muxoxos e bocejos! Inclusive alguns sem noção reclamaram de “problemas de exibição” durante os minutos em que a tela fica toda preta no início do filme…Jonathan Glazer quis mostrar a banalidade do mal sendo, com exceção da primorosa edição de som, também banal. Quem está disposto a ir ao cinema para ver uma rotina diária medíocre e sem atrativos, mesmo que de um carrasco alto burocrata nazista alemão, que só nos “detalhes” difere da do público em si, reproduzida na tela? Gostei do filme e são esses “detalhes” que dão todo sentido para ZONA DE INTERESSE e o tornam incômodo, mas entendo perfeitamente quem o acha um porre!!
Vi e também gostei Trata um tema pavoroso com sutileza.
Verdade.
Fiquei até o fim dos créditos, quase sozinho na sala de cinema, calado e pensando. Filmão. abraços, André.
Mesma coisa aqui.
André, esse filme pode ser uma ótima lição para aquele pessoal que chama todo mundo de fascista, nazista, etc só por pensar e agir de forma diferente do “xingador”, começar a prender o que foi o Nazismo de verdade, especialmente em sua face mais cruel, que foram os campos de concentração….
Ah, sim. Nazista é isso.
Filmaço! Glazer nos brinda com mais uma grande obra em sua carreira bissexta. Também fiquei muito impactado com o filme. Outro que gostei muito nessa temporada, é o Pobres Criaturas.
Não vi ainda. Não curti muito o trailer. Mas preciso assistir.