Do Arquivo: frente a frente com Dee Dee Ramone
Por André Barcinski
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11 comentários em "Do Arquivo: frente a frente com Dee Dee Ramone"
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Só sei que no primeiro show que o Ramones fez no Brasil, no finado Palace e em fins de janeiro de 1987, eu fiquei o show inteiro na frente dele !!! Ainda me lembro dos “one, two, three, four !” antes de cada canção. Foi a única temporada em que ele acompanhou a banda por aqui.
Sim, foi despedido logo depois.
Na minha opinião Dee Dee foi a figura mais representativa da história do Punk, ao lado do seu amigo e fã Sid Vicious. Um grande símbolo de um movimento e de uma era que marcaram a história do rock. Esse encontro foi demais André,. Dee Dee merecia um documentário só sobre ele e sua importância.
Verdade, e pouco lembrado.
Grande historia. Nem sabia desse filme…
E o Hotel Chelsea bem merece um texto especial, hein?
A quantidade de gente importante que morou ali eh inacreditavel. Soh de livros importantissimos que foram escritos no meio daqueles tijolos ja daria um texto foda.
Já escrevi sobre o Chelsea, vou ver se republico o texto. Abraço!
Dee Dee fou um gênio… a força motriz dos Ramones, e nunca recebeu em vida o respeito que merecia.
Figuraça (ou com dois s, sei lá), sem dúvida.
Eu li a autobiografia dele e gostei ainda mais do cara.
Mas sempre fico imaginando que conviver ou trabalhar com esses artistas que tanto admiramos não deva ser nem um pouco fácil ou sequer agradável..
Devo ser muito convencional e careta, imagino.
Enfim, André, quero dizer que gosto muito de acompanhar o seu trabalho em várias frentes e que fiquei sabendo de muita coisa bacana do muito cultural e do entretenimento através dos seus textos e do Garagem, e agora através do podcast ABFP.
Aguardo ansiosamente meu “Pavões Misteriosos” reeditado e mais encorpado.
Abraço.
André, acho que essa doideira do Dee Dee é o TDAH mal (ou não) diagnosticado, aí deu nisso, mas realmente devia ser uma loucura e exercício de paciência entrevistar o cara, para a gente lendo seu texto deve ter sido muito divertido, mas imagina a correria pra vc né?
Quando o Dee Dee lançou a autobiografia (?) dele na saudosa livraria Helter Skelter em Londres em 97 eu tava lá. O cara realmente era muito fora da casinha, mas acho que dei sorte, peguei ele num bom dia. Na hora de pegar o autógrafo o cara não parava de falar comigo sobre a vida dele na Argentina com a Barbara, o assistente dele (acho que era o Monte Melnick) teve que me dar um cai fora porque a fila não andava. Depois ele fez um show acústico, todo mundo cantou junto as músicas dos Ramones, claro. Na saída do palco o povo ovacionou ele de um jeito que foi até comovente ver como era estranho/difícil pra ele receber essa atenção toda dos fãs e ele botou a palheta que ele usou no show na palma da minha mão na manha como se tivesse passando bagulho prum parça. Provavelmente o melhor show da minha vida.
Demais essa história…