A tragédia militar que inspirou uma obra-prima de Kubrick
Por André Barcinski
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13 comentários em "A tragédia militar que inspirou uma obra-prima de Kubrick"
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Belo texto! Lembro de tê-lo assistido a primeira vez em VHS, um dos filmes favoritos de meu pai. E lembro também que tenho que rever Barry Lyndon antes que o ano de seu cinquentenário termine. Pretende escrever sobre Barry Lyndon este ano, caro Barcinski?
Adoro filmes de guerra, a primeira guerra em particular, foi uma carnificina, os combates eram mais diretos. Tinha muita curiosidade em ver uma produção adaptando esse conflito e, a genialidade do Kubrick, juntamente com a maravilha do cinema, permitiu isso.
Calder Willingham também foi um dos roteiristas de A Face Oculta, juntamente com Guy Trosper. O filme começou a ser dirigido por Stanley Kubrick que, após desentendimentos com o astro Marlon Brando, foi demitido. Posteriormente, Stanley foi chamado pelo ator-produtor Kirk Douglas para realizar Spartacus. O próprio Brando dirigiu A Face Oculta.
André, o Glória Feita de sangue é um grande filme, mas de um Stanley Kubrick ainda em formação, pois acredito que só o veremos de forma realmente autoral anos mais tarde, mas alguns sinais estão por ali…
E um OT: Você chegou a assisitir ao doc sobre o Chico Anysio? Se sim, o que achou????
Não vi ainda, mas estou conversando com o Bruno Mazzeo sobre um debate no canal.
Preciso ver esse filme. Confesso que não sou grande fã de “Nascido pra Matar”. Já conseguiu ver o novo do PTA, Barça?
Veremos amanhã, escrevo quarta.
O filme é de um primor técnico impressionante, mas será que Kubrick o considerava seu? Glória Feita de Sangue é apenas um veículo, muito digno e competente, para que a estrela de Kirk Douglas brilhe e não admite nuances e nem dualidades em seus personagens unidimensionais. Detentor de um liberalismo demagógico, “heroico” e mesmo cínico, bem ao estilo hollywoodiano, não creio que Kubrick gostasse muito deste filme justamente por isso e porque aqui ele é somente um pau mandado, uma “ferramenta” para que o astro Douglas atinja seus objetivos. O recluso diretor teria liberdade para mostrar sua misantropia e sua visão sobre a guerra bem depois em filmes como Dr. Fantástico e Nascido para Matar, filmes estes citados pelo Barça.
Eu poderia concordar contigo… mas seríamos dois falando besteira.
E pensar que eu vi esse filme pela primeira vez nas madrugadas da TV aberta… seria impensável hoje. Obra prima é pouco, bacana demais.
Passava direto na TV aberta. E “The Killing” também.
Filmaço. Sempre admirei a capacidade do Kubrick transitar pelos mais diversos gêneros sempre com muita competência: ação, guerra, comédia, ficção científica, terror…
Sim, verdadeira obra-pima!
Não tive a oportunidade de comentar no texto sobre a infantilização da cultura e acho o assunto e sua visão pertinentes.
Deixo aqui um livro de um autor muito interessante que trata de maneira profunda o tema com diversos textos falando sobre a cultura ocidental atual, arte, sexo, medicina, política…Nossa cultura ou o que restou dela. Theodore Dalrymple.