ago/2021

Cinco discos para conhecer o rock do Saara

Por André Barcinski

Cinco discos para conhecer o rock do Saara

Por André Barcinski

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19 comentários em "Cinco discos para conhecer o rock do Saara"

  1. Marcos Roberto Gianini disse:

    Sensacional, Barcinski! Valeu pelas indicações!

    1. André Barcinski disse:

      Espero que goste!

  2. Luiz Santos Resende disse:

    Foi por você no seu blog do UOL que tomei conhecimento deste estilo estilo musical. Valeu a dica Barcinski.

    1. André Barcinski disse:

      De nada!

    1. André Barcinski disse:

      Gal Tinariwen…

  3. Sidney disse:

    André , estava no mesmo show do Tinariwen que vc citou na fundição progresso , queria falar com vc mas fiquei sem graça rsrsrsrr
    Acompanho vc desde a Bizz e são incontáveis os discos , livros e filmes que você indicou e que passei a conhecer ! Parabéns pelo no blog!

    1. André Barcinski disse:

      Imagina, da próxima vez fala sim. Abraço!

  4. Laiza Cristina disse:

    Que demais! Eu não conhecia. Gostei muito de Bombino e Mdou Moctar

  5. curti todos os artistas,muito bons!Grato pelas dicas,Barcinski.

  6. Czeniatinsky disse:

    OFFTOPIC:
    Resolvi acompanhar o noticiário ontem à noite. Desanimado com a espiral de absurdos sem fim que desfilava na tela, saí zapeando e, incrédulo, parei no Multishow, que é apenas uma RedeTV com orçamento mais generoso. O programa com o sádico nome de “Música Boa” trazia Wesley Safadão se contorcendo todo e cantando uma terrível letra trogloditeana. Uma balada pretensamente sensual, em que ele relatava como difícil era ver de roupa alguém que antes já havia visto pelada. Ao fundo, Ivete Sangalo fazia questão de demonstrar que conhecia toda a letra. Irreconhecível, ostentava a face customizada por plásticas, remendos e óleos diversos, além dos cabelos extremamente esticados e amarrados, como se seu couro cabeludo estivesse sendo sugado por um super aspirador. Sua caricata expressão facial me lembrou o Geleia dos Caça-Fantasmas.
    Termina o número do Safadão e logo entra um esfuziante Thiaguinho, se remexendo como quem sofre com uma pulga na cueca. Batizei sua música de “samba atropelado”, um eufemismo para samba mutilado ou samba esquartejado. Quadradíssima, difícil de dançar, a atabalhoada levada ia sendo preenchida com uma esparsa e confusa melodia, vez ou outra tonificada por agudos desafinados do cantor. A letra ininteligível era despejada quase que na velocidade de um hardcore, acompanhada de gestos e sorrisos estranhamente catárticos.
    Todos esses palhaços me faziam rir bastante, mas era um riso recheado de tristeza.
    Voltei para o noticiário de Brasília. A vida é sonho. Melhor sonhar com a derrocada do golpismo tabajara do que constatar a solidez da ditadura consolidada há mais de década na música brasileira.

    1. André Barcinski disse:

      Sim, a noção de música “boa” está, digamos, bastante elástica…

    2. Fábio Camargo disse:

      hahahaha bela descrição da tragédia cultural que vivemos atualmente, onde o senso crítico há muito pulou a janela e música virou apenas um bem de consumo como um milk-shake do McDonald’s. Tristes tempos….

    3. João Gilberto Monteiro disse:

      Um relato sensacional do nosso atual “Panorama Cultural Brasileiro”, e o pior é que tem coisa muito pior do que o Safadão, Thiaguinho e Ivete Sangalo e que, ultimamente, está mais estourado nas paradas jabazeiras do que eles….

      E realmente, chamar esse programa de Música Boa é de um sadismo enorme!!!!

      E muito obrigado pelas dicas André, os sons do Saara já entraram em alta rotação aqui em casa!!!

  7. Czeniatinsky disse:

    Sensacionais dicas, como sempre. Abs.

  8. Bruno de Souza disse:

    Eu conheci o Bombino por uma dica sua. E passei a acompanhar.
    Fui em um show com minha esposa e meu filho, no Sesc.
    Emocionante!!!
    Valeu pela dica!!!
    Abraço.

    1. André Barcinski disse:

      Perdi esse show no Sesc, maior vacilo.

  9. Antonio Carlos Terra Manoel disse:

    Maravilhas sonoras, valeu. Toumani Diabaté é de lá também? Esse eu assisti ao vivo e achei espetacular. Abraço

  10. Andrioni disse:

    Bicho, sou fã de touareg rock há um bom tempo.
    Acho que desde que vc publicou um texto sobre o Bombino há alguns anos.
    Tinariwen, Bombino, Songhoy, tudo embalado pelo velho Fela Kuti (aí já é Nigéria…).
    Som da Africa é bom demais.

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