Crítica: “Assassinos da Lua das Flores”
Por André Barcinski
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18 comentários em "Crítica: “Assassinos da Lua das Flores”"
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Concordo com vc! Filme arrastado demais!
É o tipo de texto que , infelizmente,, veremos cada vez menos. Longa vida ao Blog!
Valeu!
Barça, li não me recordo em que site de notícias, que, a partir do momento que a PRIME passou a bancar o projeto, “determinou” alterações no roteiro, porque antes dela o enfoque de Scorsese era outro. Não sei se isso é verdade, mas, de fato, se alguém “deu” 200 milhões para o filme ser feito, ainda mais sendo uma plataforma de streaming, esse alguém ia apitar muito no produto final, independente de ser o último filme de um diretor mitológico ou não.
Não foi o que li. DiCaprio iria, originalmente, interpretar o policial que é enviado pelo FBI para investigar os crimes, e a trama do filme seria focado nessa investigação. Mas ele pediu para fazer o sobrinho do De Niro, e o foco mudou para o romance dos dois.
Pelo que li, a principal mudança no roteiro, depois da entrada dos financiadores, foi que Scorsese pretendia narrar a história do ponto de vista dos indígenas e que essa, digamos, mudança de enfoque teria sido uma “imposição” dos donos do dinheiro. Mas creio que nunca saberemos se isso de fato ocorreu, o que é uma pena! O que temos é o filme que está aí e pelo jeito você não gostou nada dele…
Repito (está na entrevista do Scorsese na “New Yorker”): não houve interferência nenhuma dos financiadores, foi uma decisão do próprio Scorsese, porque o DiCaprio quis interpretar o marido da indígena, e o Scorsese decidiu tirar um pouco o foco da investigação policial para centrar no romance dos dois.
Barça, me desculpe a insistência, mas o que comentei não tem relação nenhuma com a matéria da New Yorker. Infelizmente não me recordo o local em que li isso, mas convenhamos, se a “imposição” de fato ocorreu, o que não sabemos, nunca que o Scorsese o admitiria em uma entrevista. De concreto o que temos é o filme que está nos cinemas e, assim como você, eu também não gostei muito dele! Abraço e bom final de semana!
Então por favor, peço que vc ache onde leu isso. Não estou dizendo que isso nao ocorreu, mas que não li uma frase sobre isso em nenhum lugar. Estou argumentando com fontes reais e confiáveis, é uma entrevista do Scorsese pra “New Yorker”. E você acha que o Scorsese, nessa fase da vida, vai deixar que um streaming diga a ele como fazer o filme dele? Não acho. Abraço.
André, realmente hoje em dia tem que ter muita coragem para criticar a “Vaca Sagrada” que virou o Martin Scorsese, e botar esse filme na perspectiva de que, na minha opinião, ele é bom (apesar de muuuuuito longo), mas dentro da obra martiniana, ele estaria na Série B de seus filmes, quase caindo pra C…
Acho dos piores filmes dele.
Cara, gostei do filme. Achei o contrario do que você apontou: para mim a solução dos crimes não é importante, considerando o quão obvio era o quadro. O que me prendeu mais é que mesmo sendo evidente que o personagem do Di Caprio era um interesseiro, a impressão que tinha é que o amor entre ele a personagem do Gladstone era real. E o final, com aquele programa de radio reconstituindo o caso, com aquele tanto de manipulação para guiar a audiência e com o aplauso final, achei que é mais uma critica sobre o que virou o cinema e a arte atualmente do que uma autocongratulação.
Sem querer dar spoiler, mas se o amor entre os dois era tão real assim, por que ele passa dois terços do filme envenenando a esposa?
Pois é. É muito louco, mas me convenceu.
Põe louco nisso.
Se é um filme do Scorsese é obra prima.Deve ser isso que passou na cabeça dos críticos que estão elogiando o longa,esse eu vou esperar sair nos streaming para assistir pois não tenho muita paciência pra ficar mais de três horas numa sala de cinema
Cara, tem que ter muito peito pra analisar um filme tão “hypado” dessa forma. Não vi NINGUÉM analisar o filme, só vi elogiarem, como se criticar fosse algo absurdo ou proibido, como se criticar/analisar fosse desrespeito.
Eu, por exemplo, achei a particiapação da Lady Gaga na música “Sweet Sounds of Heaven” dos Stones pavorosa, e só faltaram me açoitar.
Dá gosto te acompanhar há tantos anos. Grande abraço.
Valeu demais, Sandro, está realmente difícil analisar um filme tão comentado numa época em que o belicismo tomou conta da Internet. Felizmente, aqui no site tenho leitores que ainda curtem textos analíticos. Ah, e vou ouvir a Gaga com Stones, ainda não tive coragem. Abraço!