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19 comentários em "Crítica: “Os Rejeitados”"
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Giamatti é um tremendo ator. Vou ver com certeza!
Tenho visto muitas pessoas comparando este filme à ENSINA-ME A VIVER, mas os dois são entidades completamente diferentes. Enquanto ENSINA-ME…, sob um conservadorismo exacerbado e venenoso, diz com todas as letras que os jovens só têm futuro se ouvirem os mais velhos, filme este que, apesar dos pesares, é pelo menos sincero, mesmo que escroto, e que segue à risca o lema de Nelson Rodrigues de que “só se deve levar os jovens a sério quando eles ficam velhos”, OS REJEITADOS se parece com um comercial de margarina com verniz “profundo” em que os conflitos nunca são encarados de frente e sempre são varridos, sob um manto de civilidade, para debaixo do tapete. Alguns podem ver profundidade neste filme, mas seu verniz intelectual e, huummm, profundo em nada altera a sua essência rasa.
Se OS REJEITADOS pode ser comparado à algum filme, este é SOCIEDADE DOS POETAS MORTOS, pois ambos se assemelham na proposta de confortar a amargura, a falta de perspectiva e a vida entediante do público simplificando tudo e todos, pois sabe como é, as coisas são difíceis e na maioria das vezes só se fodemos na vida, mas no fim dá-se um jeito e tudo ficará bem e outras simplificações afins e vazias….
Tenho certeza absoluto de que o público ao acabar de assistir este filme ficará com a impressão de ter consumido um biscoito fino, mas, na verdade, o que ele vai ter acabado de consumir é um tremendo manual de autoajuda! Chique, “intelectual” e acima da média, absolutamente, mas ainda assim um manual de autoajuda…
eu gostei muito desse filme. saí do cinema com aquela sensação boa de não apenas ter visto um filme que valeu o preço do ingresso, mas um tanto aliviado por ter assistido algo feito para adultos, sem pirotecnia tecnológica ou personagens que parecem tuiteros profissionais ora fazendo piadas espertinhas, ora militando sobre alguma questão, que é o que mais tem no cinema contemporâneo. curto muito os filmes do Payne.
Concordo!
Andre, outra dica nao relacionada ao tema. A RTP fez um doc excelente chamado Deus Cerebro. O episódio 2 fala de música, mais especificamente como ela é importante para o nosso cerebro e na evolução. Vale muito ver. https://www.rtp.pt/play/p8309/e518506/deus-cerebro
Opa, excelente dica, verei com certeza.
André, já que você citou o Apanhador no Campo de Centeio, então meu comentário não é um OT hehehe mas eu acho um livro superestimado, mais famoso pela figura peculiar (talvez excêntrica) do J.D. Salinger do que pelas qualidades literárias dele, mas não sei a sua opinião sobre a obra…
Acho difícil julgar uma obra sem colocá-la no contexto em que foi lançada. No pós-Guerra, esse livro deve ter sido uma porrada. Eu adoro até hoje, nossa filha leu e adorou também.
Queria muito assistir, mas adivinha? Não entrou (e acho que nem vai) na minha cidade.
Dureza. Só consegui ver porque não estava em nossa cidade.
Andre, já viu Halt and catch fire? série de 2014 mas só vi agora. trilha sonora excelente. https://open.spotify.com/playlist/7BiPEc8QX7Fi27tOhMwRZu?si=e57068dd0bdd431b
Abs
Não conheço, obrigado pela dica.
Eu vi ontem no cinema. Amo os filmes do Alexander Payne, são para adultos mesmo. E realmente, a trilha é o jeitão de filme lembram muito “,Ensina-me a viver” do Ashby, me lembrei na hora. Acho até que um dos casacos que o Tully parece muito com um do Harold, pode ser uma homenagem.
Periga ser mesmo.
Acho que esperava demais desse filme e acabei decepcionado, ou talvez estou muito rabugento rsrs… O Giamatti (sempre excelente, adoro esse cara) passa o filme todo justamente ressentido contra todo um sistema de privilégio, pra no final “se sacrificar” pra manter as coisas como estão. E realmente precisamos de mais uma “magic Negro” no cinema?
Você acha que ele se sacrifica pra manter as coisas como estão? Vi o contrário: ele o faz, na minha opinião, para não destruir a vida de um jovem que ele julga talentoso e sensível, mas que não se encaixa muito bem naquela escola. Achei bonito o sacrifício dele. Sobre a personagem da cozinheira, entendo seu argumento, também me incomodo com alguns arquétipos, mas é válido o argumento de como jovens negros foram mandados pro Vietnã em número proporcionalmente muito maior do que jovens brancos.
Já vi entrevista do Payne dizendo que a comédia para adultos acabou em Hollywood, não se faz maolis Trocando as Bolas nem Feitiço do Tempo (exemplos dele). Felizmente ele continua trabalhando. O acerto dele é altíssimo, só não gosto de Pequena Grande Vida.
Quanto ao Oscar, Oppenheimer é favorito mas este pode ganhar no voto preferencial. Da’Vine é barbada (merecida) e Giamatti tem boas chances como ator.
Abraços!
Acho que não vi esse “Pequena Grande Vida”.
Downsizing. É o único filme fraco dele. Só tem para alugar.