De Sica e Ozu: o cinema aborda a velhice
Por André Barcinski
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24 comentários em "De Sica e Ozu: o cinema aborda a velhice"
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Um ótimo sobre sobre velhice e, “Lucky” com o mestre Henry Dean Stanton. Dirigido pelo John Lynch. Um filme muito comovente, a cena do Stanton cantar uma música mexicana me emocionou muito.
Um dos melhores textos seus já escritos, maravilhoso
Que legal que gostou!
Creio que “Viver”, do Kurosawa, comporia uma bela trilogia com esses dois filmes.
Tem toda razão!
André, e falando em “cinema de arte”, você já assistiu ao filme da Barbie?
Hahahahahaha, não tive a felicidade.
Aquele cena do Umberto D. em que ele ensaia em pedir esmolas é Chaplin total.
Ps: faço coro ao colega Luiz Soares e gostaria de saber se é possível disponibilizar a aula de de introdução ao documentário de ontem.
Boa noite, acabei de enviar o link da aula de ontem, espero que gostem!
Não vejo hoje em dia cineastas capazes de realizar obras – primas desse tamanho… Você acha que existe algum Diretor contemporâneo neste patamar, André?
Acho que Mike Leigh, Haneke, os irmãos Dardenne e Ken Loach são nomes fantásticos ainda.
Falando em Mike Leigh, estreiou “Verdades e Mentiras” no Mubi esta semana. Merecia um post.
Eu vi que entrou, muito legal, vale sim.
Ótimo texto!. Ladrões de Bicicleta é um dos meus filmes preferidos, fiquei curioso pra assistir mais da obra do De Sica. Tem um canal no YouTube de um professor de cinema muito bom chamado Phillipe Leão, acho que vale a pena conferir.
Achei curioso trazer a dualidade estético do De Sica e Ozu, lembrei de uma crítica do Vertov na LEF:
“estes pretensos diretores! Quando vocês e as ratazanas vão parar de se preocupar com os objetos da cena? Cuidem da organização da vida real”
Nesse tema da velhice também lembrei de “O Fim e o Princípio” do Coutinho.
PS: A aula de introdução ao documentário de ontem vai ficar disponível em algum lugar?
Só de olhar o cachorrinho Flike na foto já dá vontade de chorar.
O livro tem uma versão portuguesa pela Almedina, você consegue encomendar pela Amazon, Acho que quem trouxe para cá foi a livraria Martins Fontes. Sim, ele fala que naquele momento do Umberto D o filme deixa de se preocupar com a narrativa para se fixar em um gesto banal e sem significado na trama. Confesso que só li a introdução do livro e assisti algumas palestras do Schrader sobre o assunto no Youtube – é facil de achar. Não me lembro como ele resolve essa questão de que existem filmes anteriores do Ozu e o surgimento do Estilo Transcendental no Umberto, mesmo porque outro cineasta que estuda é o Dreyer, que tem filmes bem anteriores ao Neorealismo.
É que não vejo grandes mudanças estilísticas no Ozu com o “Tóquio”, por isso estranhei. Vou procurar o texto do Schrader, valeu.
Tambem não vejo tantas mudanças do Ozu dos filmes mais antigos para os últimos. Não sei se os filmes japoneses passavam fácil na Europa e quando que o Ozu chegou lá. Já vi gente falando que foi mais tarde. O curioso é que são cineastas de ambientes culturais totalmente destintos, em épocas distintas, com procedimentos semelhantes, que as vezes se sobrepõe a própria temática do filme – Ozu, Dryer e Bressom. É difícil traçar quem seria o precursor.
André, as 30 primeiras páginas desse livro estão disponíveis pra leitura no Google Books.
Obrigado!
Filmes belíssimos! E aproveito para parabenizar a Versátil, que lançou esses dois filmes em mídia física.
Sempre é bom elogiar a Versátil.
Curioso: o Paul Schrader escreveu em uma introdução para uma edição recente do Estilo Transcendental no Cinema que a origem do ” Estilo Transcendental” – cujo um dos principais representantes é o Ozu – pode ser traçada em uma cena do Umberto D em que uma empregada tenta riscar um fósforo para acender um fogão e só consegue após várias tentativas.
Muito obrigado, não conhecia esse texto do Schrader. Mas ele traça a origem do estilo a um filme de 1952? E os filmes do Ozu anteriores a isso?