“Druk”: beba sem moderação
Por André Barcinski
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18 comentários em "“Druk”: beba sem moderação"
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Filmão. Esse diretor é f*. Já pensou, aqui no brasilzão nosso de cada dia, o povão no geral enchendo a cara para suportar “o tédio de uma vida confortável”? Só tomando umas mesmo pra imaginar isso.
Oi barça, druk é um filmão! Vc chegou a assistir o anatomia de uma queda, filme francês que ganhou a palma de ouro esse ano passado em Cannes? Acho q vc vai gostar…
Vi e gostei muito, vou escrever em breve no site. Abraço.
Cabra soh fez filme foda. “Festa de familia” eh o melhor do Dogma 95. Preciso rever
Revimos ontem, continua muito forte.
Gosto muito do Vinterberg. “Festa de Família” é um dos 5 a 10 filmes que, assim como “Incêndios”, “Martyrs” e “Kill List”, adorei, mas nunca mais quero assistir de novo. Acho que os filmes pós-Dogma 95 são meus preferidos. Ele segue um caminho mais universal, muito menos hermético que o Lars Von Trier, por exemplo.
Revimos “Festa de Família” ontem. É muito pesado sim. E concordo que o Vinterberg trilhou um caminho menos “Dogma 95” que o Von Trier.
Apesar de seu verniz intelectual, DRUK se assemelha muito a um livro de auto ajuda. Sua mensagem moralista é clara: se enquadre na sociedade em que você vive e não questione muito, senão seu destino será a desgraça, a tragédia ou o copo transbordando de cachaça. O único personagem humano do filme, percebendo que para se viver em uma sociedade tão limitante e castradora só enchendo o copo até a boca mesmo, tem um fim nada digno ou digno demais, dependendo de quem vê. Na Dinamarca me parece que o alcoolismo é uma questão de saúde pública no que diz respeito à meia idade e DRUK, bem a calhar, parece ser uma campanha institucional do Governo do país nórdico para tentar conscientizar sua população sobre o problema. VINTERBERG merece perdão por ter feito este abacaxi por causa do espetacular A CAÇA, citado pelo Barça e uma pequena obra-prima desconhecida…
Acho que vimos filmes diferentes. Com exceção do professor de educação física, que não segura a onda e leva a bebedeira a extremos todos os dias, os outros três personagens saem melhores do “experimento”. O professor de música, inclusive, ajuda um aluno tenso a passar de ano ao sugerir que ele tome uma dose pra fazer os exames finais.
Os personagens TERMINAM o filme numa louca cena de dança, festiva e catártica, com todos bebendo. O Mads Mikkelsen, que consegue a esposa de volta no fim, termina se jogando ao mar, e a imagem congelada dele, ao fim, simboliza, no meu entender, que é preciso uma dose de aventura e risco nessa vida. Não vi absolutamente nada de moralista.
E “A Caça” não é um “filme desconhecido”. Foi indicado ao Oscar e ganhou o Globo de Ouro, Mikkelsen ganhou melhor ator em Cannes.
Barça, pelo que você descreve, vimos o mesmo filme, sim. O que você disse cabe perfeitamente em um roteiro lacrimejante de campanha institucional contra o alcoolismo, o que DRUK, em minha modesta opinião, é.
Quanto a cena final, que coisa constrangedora! Me lembrei da dança final de DIRTY DANCING quando a vi, só que enquanto os requebros de JENNIFER GREY e PATRICK SWAYZE, apesar de bregas, eram pelo menos sinceros, na tal cena “catártica” de DRUK só consegui ver artificialidade, forçação de barra e cinismo.
Já o filme A CAÇA, apesar dos detalhes que você cita, permanece um tesouro desconhecido. As pessoas não sabem quem foi indicado ao Oscar no ano passado e muito menos quem ganhou a Palma de Ouro de melhor ator em Cannes na última premiação, imagina em uma premiação de mais de 10 anos atrás! Então isso aí não quer dizer nada. O que é uma pena, pois o filme é uma pequena obra-prima e quanto mais pessoas o verem, melhor.
Vou dar um crédito para VINTERBERG, pois alguém que faz um filmaço como A CAÇA, mesmo que faça uma fuleiragem como DRUK depois, não pode ser de todo ruim e sem talento…
Alguns “Detalhes”: o filme foi indicado ao Oscar e ganhou o Globo de Ouro e prêmios em Cannes.
Porra o filme, “A caça” foi power para mim, eu com pai, tio e padrinho que sempre cuidei e cuido até hoje da meninada ao meu redor. Esta menina podia participar de boa de uma nova versão do “Exorcista” nem ia precisar de maquiagem. Excelente “Druk”, mas o álcool é cruel não admiti experimentos sócio psicológicos.
Sempre quis ver esse filme, não sabia que estava na Netflix… vou ver hoje (bebendo uma cerveja)!
Mads é um grande ator, em “A Caça”, sua atuação é gigantesca.
Gosto muito do filme, engraçado e assustador ao mesmo tempo, irei rever. André, você já viu A Comunidade (2016) também do Vinterberg?
Tem razão, Moacir, poderia ter incluído também, vou adicionar ao texto, muito obrigado.
Acho A Comunidade muito legal, apesar que gosto um pouco mais de Druk. Inclusive A Comunidade e A Caça que você citou estão no Prime Video.
Pô Xara, esse último parágrafo emocionou.
Dureza, né?