Luz e trevas: 10 filmes para entender o Expressionismo Alemão
Por André Barcinski
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17 comentários em "Luz e trevas: 10 filmes para entender o Expressionismo Alemão"
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A Globo uma vez passou “Haxan” depois da meia noite. Acho que eu tinha uns oito anos na época e, porque o filme e também meio documentário, eu achei que era tudo verdade. Resumo: passei um mes dormindo na cama com meu pai e minha mae.
Ate hoje um dos filmes mais assustadores que ja vi.
Abraços
Oi Lola, que legal ler sua mensagem. Tudo bem por aí? “Haxan” na Globo eu não sabia, obrigado pela lembrança…
Tudo bem, Andre 🙂
Pois e, acho que na época eles jogaram um subtítulo no Haxan, acho que era algo como “o diabo atraves dos tempos”.
Abraços para vc e sua familia
“A Feitiçaria Através dos Tempos”, não? Que legal ter passado na Globo. Beijos em todos aí!
André, uma dúvida: A Leni Riefenstahl, a famosa “cineasta do Hitler” seria também uma expressionista? Ou seria uma influenciada pelo movimento?
Nunca a vi incluída entre os Expressionistas. Até porque começou a dirigir depois do fim do movimento.
já enviei via o endereço disponivel no pé da pag
Muito obrigado, recebido!
Comprei o Gabinete do Dr. Calegari lançado pela Obras Primas do Cinema em Bluray. Uma edição gloriosa, com imagem fantástica e áudio espetacular em DTS-HD Master, recomendo fortemente!
Assisti “Metropolis” e “M” não faz 1 mês no youtube. Eu adorei Metropolis, mas “M” foi uma das melhores coisas que eu assisti no ano. Recomendo demais procurar uma entrevista do Fritz Lang (no youtube também) onde ele fala da época que o partido Nazista “convidou” ele para trabalhar com eles. Chega a ser surreal.
Essa história é incrível. Ele era casado com a Thea Von Harbou, que era nazista. Lang fugiu de lá, deixando país e esposa.
Patrick McGillian, autor da biografia Fritz Lang – The nature of the beast contesta essa história de que, em 1933, Lang teria sido convidado por Gobbels a assumir a dieção do cinema na Alemanha com Thea von Harbou, e o desdobramento dessa história – que, em vez disso, Lang saiu do ministério, comprou uma passagem de tem e fugiu para Paris com a roupa do corpo e alguns trocados no bolso, deixando a nazista Thea para trás, e nunca mais voltou. McGillian propõe o seguinte: não há indício nos diários de Gobbels (que anotava tudo) de nenhuma proposta a Lang; O testamento do dr. Mabuse estava proibido por Gobbels; a avó de Lang era judia; há registros de várias entradas e saídas de Lang da Alemanha antes de ir para os Estados Unidos; e, somente em 1942, com os Estados Unidos já na guerra, é que Lang começou a falar do convite de Gobbels – como se só então precisasse afirmar seu “súbito antinazismo”. Outro motivo, ainda segundo McGillian, é que, por aqueles dias, Lang apanhara Thea von Harbou na cama com um ator indiano e se tornara a piada das ruas de Berlim.
O que você acha? Já tinha lido esse livro? Essas afirmações se sustentam?
Abração
Não sei, todos os livros que li contam a versão de que ele teria saído da Alemanha para não se render ao nazismo. Que Lang vinha de família judia, era sabido. Vou pesquisar e procurar essa bio do Lang, que não li.
Excelente post Barça.
Assisti os mais óbvios e vou atrás dos outros.
Concordo contigo, a cena do navio chegando no porto com o caixão do Nosferatu e os ratos é realmente inesquecível.
Sugestão…
Faz um top list de comédias italianas clássicas!
Boa ideia, farei!
Fala Barça, acompanho seu trabalho há mais de 10 anos, desde quando descobri por acaso um texto seu no blog da folha, comecei a ler sem parar e naquela noite virei a madrugada lendo quase tudo. Me tornei assinante aí e finalmente pude dar uma pequena contribuição. Por falar no assunto, você acha que o trabalho jornalístico e de criadores de mídia vai mudar agora pra sempre com esse esquema de assinaturas? Por um lado me parece interessante e justo mas tenho receio se é uma coisa sustentável e também como fica para os mais novos que estão entrando no negócio e que ainda não conseguiram conquistar o seu público. Recentemente fiquei sabendo da plataforma substack e estou considerando virar assinante, você conhece? Parece que tem coisas legais e muita gente interessante publica lá, por exemplo o Edward Snowden, o Jeff Tweedy do Wilco, também o Kareem Abdul-Jabbar que escreve bem pra caramba, tem muita coisa.
Cara, pra mim, hoje, o esquema de assinatura é a única coisa que funciona. Mercado de trabalho para jornalismo cultural simplesmente acabou. Concordo que é ruim para jornalistas mais novos, mas é a realidade do mercado. E conheço sim a Substack, tem uma oferta grande conteúdo.