“Nevermind”, 30 anos: como se explica esse fenômeno”?
Por André Barcinski
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24 comentários em "“Nevermind”, 30 anos: como se explica esse fenômeno”?"
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Não consigo negar q na voz e nas melodias do Kurt existe uma emoção funda e pop chicletinho ao mesmo tempo… em bases musicais simplérrimas mas muito eficientes pros ouvidos memorizarem. Tudo isso trazendo roupinhas meio trapo e fotos com olhar melancólico q transformam ele num garoto que precisa de atenção
É duro explicar esse disco. Vc conseguiu chegar o mais longe que já li em uma análise de NMind.
Mas ele precisava de atenção. Olha o que aconteceu…
Passando rápido aqui pra dizer que acho que identifiquei você no Blu Ray “Live at Paramount” do Nirvana. Muito legal!
Achei muito bacana a ênfase dada ao processo de produção do caos de Cobain. Embora não seja exatamente um apreciador, é inegável a importância do Nevermind, exatamente pela sua abrangência em influenciar diversos artistas e bandas,
E em fazer muita gente prestar atenção em rock alternativo, acho…
André, quem diria que o Nevermind agora é um adulto de 30 anos, ainda com muita lenha pra queimar!!!!
E qual sua faixa favorita desse clássico?
Acho que “On a Plain”…
É, Nevermind, era o disco certo na hora certa. MTV, cena borbulhando, demanda nas gravadoras… E é mesmo interessante como o disco tem uma contradição dentro dele. Ao mesmo tempo que é uma espécie de “reposta atrevida e provocadora” ao mainstream da época (aliás, o Nirvana como um todo) consegue se encaixar nele, como se tivesse sido pensado dessa forma (será que foi?). O Power-Pop que você cita.
ps: Lembrar dos 30 anos de um disco de uma banda, que encarnou bem esse espírito de ser banda, numa época em que , parece, a ideia de banda está se extinguindo, provoca uma nostalgia involuntária, mas bem vinda.
Bom dia André, muito bom o texto. Só um questionamento: o sucesso do New Kids On The Block é anterior ao grunge, final dos anos 80, início dos anos 90, correto? Acho que o Backstreet Boys e o N’Sync se encaixam melhor na sua descrição.
Tem razão, dá a impressão de que o NKOTB é posterior ao sucesso do Nirvana. O sucesso do NKOTB inspirou a indústria a lançar BBoys e N’Sync, mas isso não ficou claro no texto. Vou mudar no texto, obrigado.
Ter 19 anos e presenciar o nascimento dessa geração de bandas foi mágico, infelizmente é algo que as novas gerações nunca terão a oportunidade de experimentar.
Desde ontem 23, estou acompanhando tudo sobre essa data especial, a BBC 6 deu um grande destaque ontem para o disco e hoje então, nem se fala. Eu acho curioso Barcinski o pós Nevermind, como tudo que veio depois, curiosamente destoou do disco. Posso estar enganado, mas pós “in utero” a ressaca Grunge trouxe o britpop e até o meu adorado shoegaze foi esmagado. Quero dizer é: O Nevermind em si não chegou a influenciar musicalmente outras bandas? ele é único! posso estar enganado mas me peguei pensando nisso ouvindo o disco na integra novamente.
Acho que algumas bandas, tipo Bush, Radiohead do início, etc., foram muito influenciadas sim. “Creep” parece muito as músicas do “Nevermind”. Até “Song 2”, do Blur.
Barça, já vi em algum documentário o pessoal do Blur dizendo que Song 2 é uma paródia de Pixies, o que faz muito sentido.
Faz mesmo.
Bicho, as rádios pop nacional também tocaram pra caramba essas bandas, tipo como aqui as coisas são mais devagar durou meio que até 1995 eu acho, lembro do meu primeiro cd ser o Bleach que ganhei de um amigo que tinha grana e comprou achando ser o Nevermind como não tinha as “conhecidas” me deu o CD.
Já assistiu o documentário Hype? Ele fala sobre a invasão de bandas se mudando para Seatle na intenção de serem descobertos por alguma gravadora, é bem legal o doc e assisti no you tube mesmo.
Vi “Hype” na época, lembro ter gostado muito.
Comentário chatão, kkkkkkkk, mas o New Kids foi antes, em 90, porque minha irmã gostava, e já no ano seguinte era virou grunge, kkkkkk
E o processo do Spencer Elden sublinha a diferença entre aqueles tempos e os atuais….
Um dos anos mais loucos da minha adolescência. O livro Barulho. Uma locadora de CD´s na minha cidade natal e pilhas e pilhas de fitas k7 em decorrência das locações.
Fantástico
30 anos do Nevermind, caraca, me fez sentir o peso do tempo agora.
O Nirvana de forma instantânea virou uma banda clássica. Também não conhecia qualquer pessoa que gostasse de rock que não curtia o Nirvana. Lembro de episódios do Beavis e Butthead louvando o Nirvana como se fosse um Deus.
Foi um momento incrível de uma época maravilhosa pra quem curtia som alternativo e rock pesado. Uma coisa que me lembro bem e que vejo pouca gente comentar a respeito, é o fato de que o CD estava também começando a se popularizar no início dos anos 90. Àquela altura já tava todo mundo com pelo menos um CD player em casa. Acho que isso ajudou de alguma forma a indústria fonográfica de um modo geral e essas bandas todas por tabela.
Certeza, deu um gás em toda a indústria.