set/2022

Por que Godard importa

Por André Barcinski

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12 comentários em "Por que Godard importa"

  1. Willian Jose Milagres disse:

    Aos onze anos, meu tio me doou uma grande quantidade de livros que não cabiam mais em seu apartamento. Dentre eles estava o roteiro de “A Chinesa”. Com onze anos eu não sabia o que era um roteiro e nem pra que ele servia. Comecei a ler e não entendi porque aquelas pessoas repetiam “Mao, Mao, Mao” toda hora.

  2. Luiz Santos Resende disse:

    Conheci os filmes do Godard, Truffaut, Ingmar Bergman, Pasolini, Win Wenders e outros diretores nas sessões de cinema na Biblioteca Pública do Barris em Salvador/BA. Bons tempos que não voltam nunca mais. Mas de todos os filmes do Godard, “Je Vous Salue, Marie?” criou uma série de polêmicas na época do lançamento, assisti e foi uma decepção só. Mas este suicídio legalizado para mim é muito mais controverso do que o filme da Maria e ninguém nem comentou nada.

  3. Sandro Silva disse:

    Barça, o que você achou do filme Je Vous Salue, Marie? Li sobre e estou muito curioso pra assistir.

    1. André Barcinski disse:

      Vi na época numa sessão “pirata”, lembro que achei bem chato, mas foi importante assistir na época.

  4. jose serra disse:

    Em meados dos anos 80, só se ouvia falar de Godard em canções como “Selvagem” dos Paralamas do Sucesso (“E a liberdade cai por terra/Aos pés de um filme de Godard”) ou em “Eduardo e Mônica” do Legião Urbana (“Mas a Mônica queria ver um filme do Godard”), ou ainda, em eventuais referências culturais nas colunas redigidas pela “intelligentsia” nos cadernos “Ilustrada” da “Folha de São Paulo” e “Caderno 2” do “O Estado de São Paulo”, ou também, em artigos esporádicos de revistas descoladas, como a HV – Humor e Verdade. Aliás, em meados dos anos 80, quem quisesse ser tido como descolado e/ou moderno, bastava apenas fazer qualquer tipo de referência cultural difícil de ser acessada por aqui. E era o que acontecia com o trabalho de Godard: as exibições de seus filmes eram muito raras. E justamente nesta época, um ministro do STF, que infelizmente está lá até hoje (é… eles sempre causaram), vetou a exibição do “Je vous salue, Marie” nos cinemas brasileiros por “razões religiosas”. Felizmente, hoje em dia, com o advento dos discos digitais de video, de determinados canais de TV por assinatura e de alguns servidores de video digital por “streaming”, assistir a um filme do Godard é uma coisa fácil. Durante a pandemia, foi notável a grade de programação do canal de TV de assinatura “Telecine Cult”, que exibiu praticamente todo o catálogo disponível no Brasil de seus filmes e que não foram poucos. Pena que com o abrandamento da pandemia, o canal abandonou todo o seu amor a arte do cinema e optou por ser mais um mero instrumento de ativismo ideológico de esquerda do grupo Globo. Quem aproveitou, aproveitou e teve a rara oportunidade de conhecer com consideravel profundidade, a fantástica videografia de Godard. Que descanse em paz.

  5. Guilherme Martins Agostini disse:

    Excelente. RIP.

  6. Joãozinho1983 disse:

    André, até falei com a minha mulher lá em casa que o Godard era o pai do “Cinema Cabeça” (não é bem verdade), mas resume bem a trajetória dele dentro do Cinema e a falta que ele já faz!!!!

    1. André Barcinski disse:

      Não acho que vc esteja errado, não…

  7. moacirloureiropn disse:

    – Qual sua ambição?
    – Tornar-me imortal e depois… morrer.

    Acho que ele conseguiu.

    1. André Barcinski disse:

      Certeza.

  8. Roger Andrausa disse:

    Texto que sintetiza muito bem a genialidade e importância do Mestre, sem poupar o seu hermetismo dos últimos anos.

    Mesmo em seus filmes mais intrincados (que não são poucos), Godard sempre deixava a sensação de um debate em aberto, e exercia sem moderação a sua liberdade artística para desafiar, provocar, confundir e, não raro, magoar o seu público… que luxo, ser magoado por Godard…

    Uma vida e obra que não deixarão de ser celebradas, e com justiça.

    1. André Barcinski disse:

      Não tava nem aí pro que a gente achava. Certo ele.

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