Como a cena de baile dominou a música brasileira
Por André Barcinski
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18 comentários em "Como a cena de baile dominou a música brasileira"
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Barcinski, é possível afirmar que o pessoal dos baies “mais populares”, como o Chic Show, foram esquecidos por essa tal transformação da indústria? Ou por ser DJs e não músicos em si, o interesse era menor?
Sucesso para você e o projeto!
Acho que eles dominaram a cena de bailes quando ela deixou de ser ao vivo e passou a ser com DJs. Foram importantíssimos.
Aguardando ansioso Pavões Misteriosos.
Já, já!
Barça, onde entra o DJ Big Boy nessa história dos bailes?
Boa pergunta, recentemente não sei. Conheço Big Boy como uma grande de personalidade do Rádio e mídia, mas não conheço a ligação dele com bailes. Dá próxima vez que falar com o Sullivan, posso perguntar. Abraço!
Barça,
As incontáveis gigs que os caras tinham nas costas, por certo, lapidava a sensibilidade desses músicos acerca do gosto popular. Posso estar enganado, mas, muito embora fossem altamente profissionais, esses músicos tinham aquele quinhão de subversão… aquela “carrerinha” rolando aqui e ali pra temperar os timbres e a sonoridade da época, não?
Grande abraço
Certamente aprenderam quase tudo nos bailes.
E o novo filme do Cronenberg, vale? Abraço.
Cara, achei bem chato.
No interior de SP, no final dos anos 80, todos os finais de semana tinha baile no clube. E, realmente, os sets começavam às 11h e terminavam às 3h30 da manhã. E se tocava de tudo. Começava com um MPB, umas músicas lentas pra dançar colado, música sertaneja e depois rock. E não importava quem era a banda, sempre, sempre, a última música era Jump, do Van Halen.
Até fim dos 80?
André, muito interessante essa fase da nossa Música Popular, que vc teve a grande ideia de iluminar no Pavões Misteriosos!!!
E pelo jeito, essa profissionalização das gravadoras brasileiras era inevitável, até pelo que acontecia no Exterior, e ao meu ver, tivemos sorte desse movimento ter sido capitaneado por gente que entendia de Música, na teoria e na prática, pois em mãos erradas, aí sim, seu tio Paulinho teria razão, vc não acha?
Eu entendo o lado dele, estava falando no calor do momento, sem a possibilidade de uma perspectiva histórica.
Muito legal, André.
Aumentou a fissura pra receber meu Pavões Edição Expandida.
Grande abraço.
Valeu!
Barcinski, vc que é um estudioso da musica brasileira, imagina um E.T. batendo na tua porta e perguntando onde esta’ o melhor da MPB, independente de vendas. considerando periodo, estilo, artistas, lugares como RJ, BA…. Daria para cravar uma resposta ou tudo é muito diluido?
Acho que entre 70 e 76.