Crítica: “Licorice Pizza”, de Paul Thomas Anderson
Por André Barcinski
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30 comentários em "Crítica: “Licorice Pizza”, de Paul Thomas Anderson"
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Ótima crítica mas gostei do filme.
Até gostei do filme, a Alana Haim é uma força da natureza e segura bem a onda, mas concordo que a trama é mal amarrada e os sketches durante o filme não incorpam o principal que seria o romance do casal protagonista. Uma nota sobre o filme, as cenas do casal correndo e se encontrando recorrente no filme parecem extratos de propaganda de margarina. De qualquer forma, o PTA tem muito crédito.
Concordo em gênero, número e grau. É o primeiro filme do PTA que fiquei inquieto, querendo que acabasse logo. A primeira metade é um tédio, não diz nada, é vazia, arrastada. E outra: ele sempre teve tanto carinho com sequências de créditos iniciais, algo tão bacana que foi exterminado dos filmes, e aqui ele simplesmente joga o título na nossa cara. Acho que isso diz muito sobre a forma como ele criou essa história. Achei péssimo.
Bar, se me permite chamar assim, na minha análise, “Licorice Pizza” fica em 3° no meu “ranking PTA”. O melhor de todos ainda é “Magnólia”. O mais ousado, humano e inteligente filme que o Paul Thomas Anderson fez até hoje. Um clássico sobre a vida humana.
Claro que permito, imagina.
Adoro seus textos, mas discordo veementemente de você nessa, André! rsrs
Gostei bastante.
Personagens que ficam pouco e nada acrescentam? Essa é a vida. 🙂
Claro, mas a vida nem sempre é narrada de forma atraente, pode ser muito chata, inclusive. Já filmes não deveriam ser tediosos.
Obrigado pelo texto, André. Acho que Robert Downey Sr., pra quem o filme foi dedicado, está se revirando na tumba. Eu concordo com.a critica, mas é difícil aceitar que PTA tenha tido esse descuido. Será que esse monte de subtrama inútil não foi algo proposital? Será que PTA não está tentando dizer que é mais fácil controlar um caminhão sem gasolina, descendo uma ladeira de ré, do que acompanhar logicamente as presepadas de um amor adolescente? Um abraço.
Mas foi proposital, ele faz o filme que quer. Só achei mal feito e mal costurado.
Vc desceu a lenha e eu fiquei cheio de curiosidade. Vou ver!!!
Não desci a lenha, só apontei o que julgo serem defeitos do filme.
Impressionante como na imprensa internacional o pessoal esta em extase em com essa joca. Mesmo os veiculos que deram uma nota mediana parece que ficaram com medo de criticar.
Não teria o PTA optado conscientemente por essa forma final do filme, André, mais desconjuntada? Como você mesmo disse, não seria estranho um roteirista da qualidade dele ter chegado nesse resultado por acidente? Abraço.
Sim, foi uma opção, claro, mas diferente dos outros trabalhos dele e, a meu ver, prejudicial ao resultado.
Que dor ler esse artigo. O PTA é tão talentoso. Um roteiro mais afiado talvez rendesse um melhor resultado, Barça? É interessante como você pontuou as qualidades da direção mas se ressentiu de uma trama mais bem concatenada e substanciosa.
Abraços
Ele é talentoso demais pra ter escrito um roteiro tão desconjuntado, acho.
Eu gostei bastante do filme, é um filme bem leve e juvenil um tema que ainda não havia sido explorado pelo diretor.
Vou ter a ousadia de dizer que você não gostou mais porque é o filme mais “leve” de um diretor do qual você esperava uma pegada bem mais pesada como em sangue negro ou o mestre.
Não gostei porque o filme é leve, mas porque achei mal escrito.
“…fazendo embaixadinhas em vez de marcar um gol.”
Fudido, até analfabeto entende, rs.
Valeu!
Grande texto, André. Nossa, eu curti o filme, mas o tempo todo sentia que faltava algo, ou a sensação de “agora vai encaixar”, ainda bem que existem pessoas que conseguem traduzir isso. Valeu.
Tem momentos muito legais, mas jogados a esmo no meio, achei.
Análise matadora André! Seus textos continuam excelentes como sempre!!
Muito obrigado!
Ótima crítica! Concordo que embora visualmente lindo, bem atuado e com momentos divertidos, trata-se de algo menor na filmografia do diretor.
Além dos pontos levantados no texto, achei difícil de comprar os feitos do menino de 15 anos (culpa do roteiro, não do ator)…
PTA segue um dos grandes diretores/roteiristas da sua geração, mas se ganhar o seu primeiro Oscar por esse filme, será agridoce. Não que alguém se importe…
Cansamos de ver artistas ganharem Oscar por filmes menores. Pacino só levou por “Perfume de Mulher”, lembra?
André, ótimo texto. Parabéns! Você gosta daquele filme do PTA com o Adam Sandler? Fora Licorice Pizza, que não estreou na minha cidade (e acho que nem vai) é o único filme do PTA que não assisti (justamente por ter o Adam Sandler hahaha).
Não gosto nada, acho um porre. Os dois únicos filmes dele que não curto são esses.
Belo texto, até hoje né lembro do plano sequência inicial do Boogie Nights, onde ali sim era funcional, pois só termina quando o personagem do Burt Reynolds enxerga o garoto da boate como seu possível novo astro. É o meu filme preferido dele.
É um de meus preferidos, mas ainda prefiro “Sangue Negro”. Mas a briga é dura ali, muito filme bom.