“O Crítico” explora a crise do jornalismo cultural
Por André Barcinski
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17 comentários em "“O Crítico” explora a crise do jornalismo cultural"
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Na cultura em geral o que mais falta é curadoria. Hoje em dia a “crítica” se tornou um lugar onde acessores de imprensa se passam por críticos. Daí podemos observar a qualidade da informação que chega
Sempre me fiei em alguns críticos para ver filmes. Quando Sergio Augusto, Inacio Araujo, Ruy Castro e Barcinski elogiam um filme, há uma boa chance de eu também gostar. Sinto falta dessa curadoria que me direcione.
Obrigado por me colocar nessa companhia!
Barça, vc não acha que além de todas essas questões dos influencers e redes sociais , o fato de que muitos jornalistas esquecerem o jornalismo em função de um ativismo, piora a situação? Eu sinceramente acho muito chato ler uma critica e perceber de maneira clara , o sujeito fazendo ativismo político ou social e misturar alhos com bugalhos. No jornalismo cultural e esportivo isso é muito evidente hoje em dia.
Concordo inteiramente.
André, falando em crise do jornalismo, não só cultural, mas em todas as áreas, vc viu o passaralho nervoso na CNN Brasil? Vc tem algum amigo ou conhecido que trabalhava por lá?
Triste demais.
Barça, off-topic: o que vc achou da eleição da Sight and Sound ao colocar o Jeanne Dielman, da Chantal Akerman, como o maior filme de todos os tempos ?
Vou escrever sobre isso na 2a.
Com a literatura é muito pior. Desde o começo dos anos 2000 a crítica e o debate foram banidos (pelo menos por aqui) dos cadernos de cultura. Hoje o que há é crítica de influencers e mídias sociais.
Concordo. Acabou.
Mas esse saudosismo se extende à crítica musical, a música, e ao cinema em si. Tudo hoje em dia, é descartável, feito para agradar adolescentes e pessoas que só assistem filmes dublados e ouvem músicas irrelevantes.
Também sou um saudosista de outras épocas, meu caro André Barcinski.
Triste situação.
Esse “mundo cada vez mais dominado por influencers e redes sociais” é uma ameaça não apenas para a crítica cinematográfica, mas para o jornalismo como um todo.
Sem dúvida, ameaça todas as áreas.
A crítica especializada foi substituída por Youtubers jabazeiros. Triste demais.
Nem me fale.