Crítica: “Anatomia de uma Queda”.
Por André Barcinski
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15 comentários em "Crítica: “Anatomia de uma Queda”."
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Vi e gostei, mas acho que poderia encurtar uns 15 minutos que ficaria melhor.
Fala Barcinski . Como vai? Já viu Pobres Criaturas?
Tá na fila, ainda não vi. Vale?
Digerindo ainda. Mas para quem curte boa fotografia é impactante
Cleibsom, ninguém está aqui pra ler o seu blog. Grato
Rapaz, creio que a diretora quis “incomodar” também quem está assistindo, na cena inicial com a música naquele volume todo, hein? hehe
Incomoda mesmo.
Chegou a assistir “Sociedade da Neve”, Barça? Não conhecia a história, fiquei muito impactado.
Não vi ainda, vale? Conheço a história, é muito pesada mesmo.
ANATOMIA DE UMA QUEDA é igual à centenas de filmes de tribunal que foram feitos antes dele. A estrutura em que a história é contada, a dubiedade (aqui apenas suposta), as interpretações diversas da realidade e o ego e a vaidade dos membros da Justiça enquanto poder de Estado.
Então por que tantos elogios superlativos? Não há nada no filme que justifique essa empolgação excessiva. A única explicação que encontro para isso é que, inserido em um contexto de empoderamento feminino, o filme vai à favor da corrente e parece ironizar: “Tá vendo, quando a mulher está no poder, detém o sucesso e é a chefe da família, o macho alfa não aguenta o tranco e entra em desespero!!!”…
Ao acabar de assistir a um filme de tribunal tão comum e mediano, me deu uma vontade imensa de reassistir à TESTEMUNHA DE ACUSAÇÃO, o melhor filme de tribunal de todos os tempos, que toca em situações contemporâneas com mais profundidade do que o filme francês, mesmo tendo sido feito há mais de 60 anos atrás, e até mesmo UM LUGAR AO SOL, que tem a melhor cena de tribunal da história do cinema, a famosa interpretação canastrona do advogado de acusação do suposto assassinato no barco, cena que sozinha é melhor do que ANATOMIA DE UMA QUEDA inteiro. Esta cena específica escancara que julgamentos em tribunais são peças de teatro, e das ruins, que não estão nem aí para a realidade ou a justiça e que são apenas palcos para que juízes, promotores e advogados exibam seus egos dilatados e suas vaidades exacerbadas, tese que ANATOMIA…não teve a ousadia de levar até o fim.
E, para terminar, a suposta subjetividade da realidade do filme é relativa, porque o ponto de vista que ele escolhe é claro e óbvio, ou seja, “o macho alfa é o culpado dessa tragédia toda!”. Só faltou coragem para por todas as cartas na mesa e complementar com a ironia: “e o dito cujo, um marmanjo que mesmo adulto parecia não ter saído das fraldas, teve o fim que mereceu!!!!”.
Gostei também do filme, acho que a Triet e a Sandra elevaram bastante o material. Sem entrar em spoilers, gostei bastante de como ela filmou o derradeiro testemunho.
Só não achei pra Palma de Ouro, do festival gostei mais de Folhas ds Outono, Monster e A Zona de Interesse.
Abs
Também gostei mais do filme do Glazer.
Cruzes, esse tal de Cleibsom é insuportável. Que cara mala!
Demais
Concordo. Cara ridículo.