Festival corporativo: herói ou vilão?
Por André Barcinski
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22 comentários em "Festival corporativo: herói ou vilão?"
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The comet is coming também está no line-up da C6
Sim, vem ao Brasil pra tocar uma vez no Auditório Ibirapuera.
Barça, vou falar de outro assunto e gostaria de saber sua opinião, por favor: nada me tira da cabeça que tem mutreta nessa quantidade absurda de shows, pretensamente com ingressos esgotados, do COLDPLAY no Brasil. Que tipo de “golpe” pode estar sendo aplicado aí?
Difícil precisar, mas pode ter a ver com esses sites de venda de ingresso que, na verdade, são cambistas “oficiais”. Nos EUA, a Ticketmaster começou uma política de “leilão” em shows mais concorridos: o preço varia de acordo com a busca. Isso é pernicioso. Não acho que o Coldplay tenha vendido realmente todos esses ingressos. Desconfio que boa parte deles esteja com sites “parceiros”.
Nunca um último parágrafo de um texto foi tão elucidativo como o que você escreveu neste texto. Enquanto uma patota continuar querendo comandar gostos e mentes dos fãs de música no Brasil, é isso que veremos no horizonte pelas próximas décadas.
Se essa patota usasse dinheiro próprio pra inflacionar o mercado, juro que eu não reclamaria. Abraço!
E o artista, por sua vez, hoje em dia tem que fazer o maximo de dinheiro possivel com shows nesses tempos de spotify
Exato.
E André, o rock nestes últimos meses virou um grande obituário, hj mais um se foi: https://www.uol.com.br/splash/noticias/afp/2023/03/06/gary-rossington-fundador-do-grupo-lynyrd-skynyrd-morre-aos-71-anos.htm
Único remanescente da formação original, não?
André, tudo bom? Fiquei curioso em saber qual banda indie que em 2005 deixou de fechar quatro datas para apenas uma pelo cachê. Pode dizer qual?
Wilco.
André, para mim heroi é quem ainda insiste em ser um produtor independente com a concorrência cada vez mais predatória dos grandes eventos corporativos, os impostos e taxas altíssimos, a tal da meia-entrada e os egos inflados e sensíveis ao mesmo tempo de artistas que mal tocaram em rádio de quermesse do interior….
Sim, é uma batalha por dia. Acabamos de perder para um megafestival dois artistas com os quais estávamos negociando. Virão ao Brasil pra fazer um show só. Ridículo.
War On Drugs seria um deles?
War on Drugs nunca veio ao Brasil e jamais voltará, a não ser em outro evento corporativo. Posso apostar.
E sem contar os preços exorbitantes que esses mega festivais cobram por ingressos, alimentação, bebidas e etc.
Sim, os preços são muito altos. Sem querer ser advogado do diabo, mas os custos de produção (vôos, frete, etc.) mais que dobraram depois da pandemia. Tá osso pra todo mundo.
Na hora de fechar show/cachê: Wilco não é Fugazi. É aquela coisa, sou indie, mas: “Mim want to play, Me love to get the money – the money”.
Certeza. Mas o Fugazi incorre em outro problema: como eles limitavam o valor do ingresso, ficava impossível fazer show da banda num lugar mais ajeitado.
Sem entrar no mérito se festivais são bons ou não, acho que São Paulo virou a capital mundial dos festivais de música. Só esse ano acho que vão ser uns 8 no mínimo.
Oito só esse mês.