É o fim: chegou o Coachella do punk
Por André Barcinski
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18 comentários em "É o fim: chegou o Coachella do punk"
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Nessas horas eu penso logo no nosso amigo Jandy, embora discorde de muita coisa que ele pregue.
Nesse show o Iggy Pop vai aludir ao repertório de seu disco mais recente, “Every Loser”, para contrapor vida real com vitrine de shopping center no mundo vigiado.
As bandas precisam sobreviver, André… se o cachê for astronômico nesse caso, bom pra eles, desde que tenham os pés no chão pra não deixarem subir pra cabeça e acharem que vão receber fortunas por qualquer show.
Um OT: viu a pataquada do Oscar ontem? Achei que iam embalsamar o Downey, e a Emma Stone é piada.
Cara, nem vi o Oscar, dormi antes.
Tá ficando velho…
tá ficando sábio
André, você não acha que esse tipo de festival é um fenômeno dos EUA? Muitas dessas bandas estão na ativa ou fazem turnê esporadicamente e na europa tem muitos festivais em melhor formato, menos mainstream e mesclando esses nomes com 40 anos de carreira com bandas novas. Sem entrar no merito de ser ou não “punk”, mas não faz muito sentido nem esse festival existir. E é muito louco ver Jello Biafra e Crass envolvido nesse tipo de coisa, dese ser muita grana!
Tenho certeza que não. No Brasil já rolam vários, tem o I Wanna Be, que é só emo, o Summer Breeze, de metal, e está chagando a Vans Warped Tour.
Sei como é. Olha Barça, um que me surpreendeu foi o Primavera Sound do ano passado! Fui no domingo, assisti Beck, Bad Religion e pra fechar com chave de ouro o THE CURE! Sem percalços de horários. Foi muito legal e me deu uma esperança de festivais bons. Inclusive no Brasil!
Se esse festival fosse em 7 dias dava até para aceitar. Como você disse uma vez, festival nos dias de hoje está sendo feito pra quem não gosta de música.
Sim, dividido em alguns dias seria um barato.
cauda longa, só que não
Isso aí foi um engodo.
André, fiquei pensando no que seria o “Som Californiano”? Você teria algum exemplo até para eu me localizar?
No caso do Brasil, eventos como o Villa Mix (sertanejo) e o Afropunk (música urbana negra) não seriam exemplos de eventos nichados, como é o No Values e seus coleguinhas????
Acho que que é tipo Jack Johnson, esses pseudosurfistas…
Sinceramente não me surpreende em nada essa cooptação do punk aos grandes festivais e ao mercado em geral. Quando surgiu o punk e também na cena hardcore, prevalecia sim o faça você mesmo com espírito de vanguarda e independência. Mas já a muito tempo e com raras exceções os artistas do punk e hip hop no Brasil e no mundo estão agindo dentro das regras do mercado , inclusive politicamente também. Fazem jogo de cena com palestrinha de alternativos, socialistas, comunistas e defendendo partidos políticos mas jogam e se lambuzam com o que o capitalismo lhes oferece! O artista deve fazer o que bem entender mas essa hipocrisia é um saco.
Concordo inteiramente. Tem rapper “consciente” fazendo anúncio de banco!
Pra ficar perfeito só faltou uma reunião caça-níquel dos Sex Pistols. André, será que um dia o público enjoará dessa fórmula de mega festivais?
Espero que sim, mas acho que não. Manada impera.